O Ministro do Turismo participou na manhã desta quinta-feira (26), em Florianópolis, do 3º Seminário de Secretários Municipais e Trade Turístico que teve como tema central das discussões ” Pesquisa, Inovação e Promoção no Ambiente de Negócios”.

Na abertura das atividades estavam presentes, lideranças, diversas autoridades, empresários e profissionais do meio. Para abrir o seminário, subiram ao palco o Ministro do Turismo, Vinícius Lummertz, o secretário de turismo, cultura e esporte de Santa Catarina, Tufi Michreff Neto, o presidente da ABIH Nacional, Manoel Cardoso Linhares, o presidente da Santur, Valdir Rubens Walendowsky, o Secretário de Turismo de Florianópolis, Vinícius de Lucca Filho e anfitrião da 31ª edição do Encatho, o Diretor-presidente ABIH SC, Osmar José Vailatti.

Importância do Evento

O secretário de turismo foi quem fez a abertura falando que o evento é importantíssimo para indústria hoteleira de SC, que é referência aqui no sul do Brasil e, saudando todos os convidados, disse: “É com muita alegria que recebemos nosso ministro esta manhã, o ministro tem sido um grande parceiro no nosso trabalho e no desenvolvimento, tenho certeza que ele, que vai ficar nesses sete meses em frente ao nosso ministério, e esperamos que fique ainda mais no ano que vem, vai deixar uma marca incontestável do ponto de vista do desenvolvimento do turismo em SC. Não podemos deixar de reconhecer e agradecer esta parceria”, diz Tufi.

Após o pronunciamento, o presidente da ABIH-SC, Osmar fez a entregar do “Troféu João Eduardo do Amaral Moritz” como personalidade destaque masculino no turismo ao Ministro Vinícius Lummertz. A honraria é entregue anualmente pela ABIH-SC, desde 2013, à personalidades que se destacaram no turismo e na hotelaria.

Ministro do Turismo participou do III Seminário de Secretários de Turismo

Logo depois, o ministro contou sobre os projetos, bem como, as atividades que já foram realizadas ou que estão sendo planejadas.Ao iniciar seu pronunciamento, Vinicíus disse:  “É uma alegria muito grande estar em SC, tenho que correr o Brasil e o mundo, mas estar em casa é mais tranquilo”. Saudou a todos presentes, ressaltando as qualidades dos atuais dirigentes do turismo catarinense, cada qual com suas experiências e importantes contribuições. Ele relembrou sua trajetória no turismo catarinense e todos os desafios que tem em sua função em virtude da baixa verba destinada aos investimentos no setor. “Se nós temos o maior potencial turístico do mundo, isso afirmado por todas as instituições internacionais, nós temos os piores investimentos do mundo. Se tirarmos os investimentos dos aeroportos, nos cairíamos ainda mais. Temos que lutar para ter este direito de desenvolver o turismo”, afirmou.

Em se tratando da temática do evento, Vinícius Lummertz afirmou que as tecnologias no turismo, diferente da indústria de produção, podem potencializar a atividade. “Tudo mudou e temos que mudar a percepção. As tecnologias na indústria tiram emprego, mas no turismo elas geram. O visto eletrônico aumentou 30% o número de americanos no Brasil. O reconhecimento facial nos aeroportos vai dar mais segurança. As OTA’s aumentam o fluxo de turistas, pois barateiam os custos. Toda logística possibilitada pelas novas tecnologias aumenta emprego. Este é o meu recado”, concluiu Lummertz.

Dando continuidade ao seminário, Jorge Elias Dolzan, diretor de políticas integradas do lazer, da Secretaria de Estado de Turismo e Esportes de Santa Cataria falou sobre a importância da informação para o planejamento turístico.

Na parte da tarde, o seminário focou em Sustentabilidade e acessibilidade como possibilidade de negócios para o turismo e hotelaria. O assunto foi  abordado pelo pesquisador Chico Faganelo, por Sérgio Basetti da Fundação de Educação Especial; Quezia de Araujo Duarte Nieves Gonzalez do Ministério Público do Trabalho, e Daniel Paladino do Ministério Público Promotoria da Defesa dos Direitos Humanos e Acessibilidade.

Para Karina Paladino, responsável pelas atividades deste painel, ainda é preciso trabalhar a sensibilização e o entendimento das pessoas para uma adequação dos empreendimentos às reais necessidades. “Pela primeira vez existe um programa de turismo acessível dentro da SOL, mas tudo está em fase inicial, justamente porque as pessoas não tem entendimentos para liderar este processo de mudança”, concluiu Karina.

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